Por Isabel Faria
Já é a segunda vez (que me lembro) que sou colocada a colher num campo regado pela literatura cristã.
A importância da Palavra usada como testemunho e arte tem me deixado cada dia mais impressionada, direcionando meu olhar para a soberania de Deus. Mais uma vez, o Pai me conecta às pessoas que antes foram alcançadas pelas letras de outro alguém, escritores inspirados pelo Grande Autor.
“Assim é verdadeiro o ditado: ‘Um semeia, e outro colhe’. Eu os enviei para colherem o que vocês cultivaram. Outros realizaram o trabalho árduo, e vocês vieram usufruir do trabalho deles.” (João 4: 37-38)
Acho curioso Deus ter escolhido eternizar sua palavra através da coletânea de livros que é a Bíblia. Mas pensando em Sua onisciência, na verdade, fica bem claro que Ele sabia que essa seria a ferramenta ideal para memorizar em nossa mente, coração, e na história, o que hoje lemos, cremos e vivemos.
E foi escondida atrás de uma Bíblia, que encontrei com a primeira pessoa que Deus felizmente me conectou. Uma jovem que ansiava encontrar respostas para suas perguntas e dores da vida atrás daquele livrinho preto. Que encontro providencial!
E eu só precisei perguntar “você quer ajuda para entender o que está lendo?”.
A segunda mulher que Deus me apresentou, me levou em uma viagem mental no tempo, direto àquele poço, no calor escaldante do meio dia em Samaria. Em busca de cura, a voz dela cantou renovação ao se levantar em uma reunião de oração para pedir à Deus que transformasse sua vida.
Ela só estava lá, porque antes lera em um livro de um autor cristão contemporâneo a narrativa dos acontecimentos em Samaria durante a vida adulta de Cristo. Então naquela multidão de pessoas em um culto de quarta-feira, essa minha nova amiga se perguntou “assim como a mulher samaritana ou até mesmo aquela outra que tocou Jesus, eu estou a cinco passos da minha cura, o que estou esperando?”. Ela foi, e hoje tem cantado, aliás, GRITADO à todos da nossa cidade como foi curada e quem a curou.
E foi assim que a conheci, não dentro de uma igreja, mas em um evento onde muitas mulheres se encontram para mostrar sua arte, escrita e voz. Onde na verdade muitas delas se recusariam a escutar sobre a única Verdade e Vida. Mas Deus derramou ousadia na vida daquela “samaritana do séc. XXI” e agora, ela não consegue mais ficar em silêncio.
Em resposta de alguém que ansiava pela água da vida, Deus cruzou nossos caminhos e agora juntas estamos estudando o Evangelho.
“Eu digo a vocês: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita. Aquele que colhe já recebe seu salário e colhe fruto para vida eterna, de forma que se alegram juntos o que semeia e o que colhe”. (João 4: 35-36)
Eu nada demais fiz, só convidei duas mulheres a caminhar no caminho, palavra, verdade, água e vida.
Ore por sensibilidade para que no meio do cimento da cidade, você encontre os frutos, as árvores que com suas raízes estão à procura de água viva. Esteja disposto a não mais caminhar só e chamar outros para andar, assim como Jesus fez em terra e continua fazendo nos dias de hoje.
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